As aparências enganam
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno, o pão, o vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele
Se ha neve cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor.
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno, o pão, o vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele
Se ha neve cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor.
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A CANÇÃO CONTADA
Outro momento vital para mim foi quando conheci a Elis - apresentada pelo João Bosco, a mim e ao Tunai no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro - depois quando fomos mostrar nossas primeiras parcerias para ela, no apartamento em que ela estava com o César Camargo Mariano no Arpoador, no Rio - quando ela cruzou comigo entre a sala e o banheiro e me disse que ia gravar música nossa e quando fomos (eu e o Tunai) assistir no Anhembi, em São Paulo , a estréia do show dela, "Essa mulher"(*) - no qual ela, pela primeira vez cantou, ao vivo, "As aparências enganam" - pensei que eu fosse explodir de tanta emoção - foi, sem dúvida alguma, o aval definitivo na minha (e do Tunai) carreira(s) artística(s). Mais tarde viemos a privar da amizade dela, ficando hospedados na sua casa da Cantareira (SP); eu trabalhei um ano como assessor de imprensa particular dela. Aprendi muito convivendo com ela.
Extraído de entrevista feita com Sergio Natureza, publicado no "Blog da Ava"
(*) No disco "Essa mulher", gravado por Elis Regina em 1979. clique aqui!
Um comentário:
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