Na ribeira deste rio
na ribeira deste rio
ou na ribeira daquele
passam meus dias a fio
nada me impede, me impele
me dá calor ou dá frio
vou vendo o que o rio faz
quando o rio não faz nada
vejo os rastros que ele traz
numa sequência arrastada
do que ficou para trás
vou vendo e vou meditando
não bem no rio que passa
mas só no que estou pensando
porque o bem dele é que faça
eu não ver que vai passando
vou na ribeira do rio
que está aqui ou ali
e do seu curso me fio
porque se o vi ou não vi
ele passa e eu confio
ou na ribeira daquele
passam meus dias a fio
nada me impede, me impele
me dá calor ou dá frio
vou vendo o que o rio faz
quando o rio não faz nada
vejo os rastros que ele traz
numa sequência arrastada
do que ficou para trás
vou vendo e vou meditando
não bem no rio que passa
mas só no que estou pensando
porque o bem dele é que faça
eu não ver que vai passando
vou na ribeira do rio
que está aqui ou ali
e do seu curso me fio
porque se o vi ou não vi
ele passa e eu confio
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A CANÇÃO CONTADA
A mesma poesia de Fernando Pessoa ("Na ribeira deste rio") ganhou uma outra versão, num fado composto por Mario Pacheco e gravado por Paulo Bragança:
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