De frente prô crime
Ta lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto uma foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
O bar mais perto depressa lotou
Malandro junto com trabalhador
Um homem subiu na mesa de um bar
E fez discurso pra vereador
Veio camelô vender anel, cordão, perfume barato
E baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato
Quatro horas da manhã baixou o santo na porta-bandeira
E a moçada resolveu parar e então
Ta lá o corpo estendido no chão
Ta lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto uma foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém
Sem pressa foi cada um pro seu lado
Pensando numa mulher ou num time
Olhei o corpo no chão e fechei
Minha janela de frente pro crime
Veio camelô vender anel, cordão, perfume barato
E baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato
Quatro horas da manhã baixou o santo na porta-bandeira
E a moçada resolveu parar e então
Ta lá o corpo estendido no chão
De frente pro crime (Joao Bosco & Aldir Blanc) - MPB4 ao vivo(2006)
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De frente pro crime (Joao Bosco & Aldir Blanc) - Rildo Hora & Romero Lubambo(1990)
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De frente pro crime (Joao Bosco & Aldir Blanc) - Ceu & Joao Bosco ao vivo
quarta-feira, 29 de abril de 2009
domingo, 26 de abril de 2009
"Cabritada mal sucedida"
Cabritada mal sucedida
Bento fez anos,
E para almoçar me convidou,
Me disse que ia matar um cabrito,
Onde tem cabrito eu tou,
E quando o "Comes e Bebe" começou,
No melhor da cabritada,
A Polícia e o dono do bicho chegou.
Puseram a gente sem culpa,
No carro de Radio Patrulha e levaram,
Levaram também o cabrito,
E toda a bebida que tinha, quebraram,
Seu Comissário, zangado,
Não tava querendo ninguém dispensar,
O patrão da Sebastiana,
É que foi ao distrito,
E mandou me soltar.
Puseram a raça sem culpa,
No carro da Radio-Patrulha e levaram,
Levaram também o cabrito....
Cabritada mal sucedida (Geraldo Pereira & W. Wanderlei) - Geraldo Pereira(1953)
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Cabritada mal sucedida (Geraldo Pereira & W. Wanderlei) - Luiz Melodia(2007)
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Cabritada mal sucedida (Geraldo Pereira & W. Wanderlei) - Luiz Melodia ao vivo
Bento fez anos,
E para almoçar me convidou,
Me disse que ia matar um cabrito,
Onde tem cabrito eu tou,
E quando o "Comes e Bebe" começou,
No melhor da cabritada,
A Polícia e o dono do bicho chegou.
Puseram a gente sem culpa,
No carro de Radio Patrulha e levaram,
Levaram também o cabrito,
E toda a bebida que tinha, quebraram,
Seu Comissário, zangado,
Não tava querendo ninguém dispensar,
O patrão da Sebastiana,
É que foi ao distrito,
E mandou me soltar.
Puseram a raça sem culpa,
No carro da Radio-Patrulha e levaram,
Levaram também o cabrito....
Cabritada mal sucedida (Geraldo Pereira & W. Wanderlei) - Geraldo Pereira(1953)
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Cabritada mal sucedida (Geraldo Pereira & W. Wanderlei) - Luiz Melodia(2007)
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Cabritada mal sucedida (Geraldo Pereira & W. Wanderlei) - Luiz Melodia ao vivo
A CANÇÃO CONTADA
A irônica “Cabritada mal sucedida” é a aventura bem-humorada de uma cabritada feita com produto, digamos, de procedência duvidosa…
sábado, 25 de abril de 2009
"Balaio"
Balaio
Balaio, meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu queria ser balaio
Balaio eu queria ser
Para andar dependurado
Na cintura de você
Eu queria ser balaio
Na colheita da mandioca
Para andar dependurado
Na cintura da chinoca
Eu queria ser balaio
Na colheita do algodão
Balaio saiu pequeno
Não quero balaio não
Balaio (Barbosa Lessa & Paixao Cortes) - Inezita Barroso(1961)
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Balaio (Dominio Publico) - Ana Salvagni(2004)
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Balaio (Dominio Publico) - Grupo Tche da UFRS ao vivo
Balaio, meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu queria ser balaio
Balaio eu queria ser
Para andar dependurado
Na cintura de você
Eu queria ser balaio
Na colheita da mandioca
Para andar dependurado
Na cintura da chinoca
Eu queria ser balaio
Na colheita do algodão
Balaio saiu pequeno
Não quero balaio não
Balaio (Barbosa Lessa & Paixao Cortes) - Inezita Barroso(1961)
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Balaio (Dominio Publico) - Ana Salvagni(2004)
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Balaio (Dominio Publico) - Grupo Tche da UFRS ao vivo
A CANÇÃO CONTADA
O "Balaio" é uma dança conhecida entre os gaúchos. O nome da dança advém do formato que as saias das damas, depois de girarem em torno de si, rapidamente, abaixam-se e a saia forma um balaio.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
"A distancia"
A distância
Nunca mais você ouviu falar de mim
Mas eu continuei a ter você
Em toda esta saudade que ficou...
Tanto tempo já passou e eu não te esqueci.
Quantas vezes eu pensei voltar
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro
Todo dia sem você saber.
O que restou do nosso amor ficou
No tempo, esquecido por você...
Vivendo do que fomos ainda estou
Tanta coisa já mudou, só eu não te esqueci.
Eu só queria lhe dizer que eu
Tentei deixar de amar, não consegui
Se alguma vez você pensar em mim
Não se esqueça de lembrar,
Que eu nunca te esqueci.
A distancia (Roberto & Erasmo) - Silvio Caldas(1974)
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A distancia (Roberto & Erasmo) - Simone(1993)
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A distancia (Roberto & Erasmo) - Roberto Carlos & Zeze Di Camargo e Luciano ao vivo
Nunca mais você ouviu falar de mim
Mas eu continuei a ter você
Em toda esta saudade que ficou...
Tanto tempo já passou e eu não te esqueci.
Quantas vezes eu pensei voltar
E dizer que o meu amor nada mudou
Mas o meu silêncio foi maior
E na distância morro
Todo dia sem você saber.
O que restou do nosso amor ficou
No tempo, esquecido por você...
Vivendo do que fomos ainda estou
Tanta coisa já mudou, só eu não te esqueci.
Eu só queria lhe dizer que eu
Tentei deixar de amar, não consegui
Se alguma vez você pensar em mim
Não se esqueça de lembrar,
Que eu nunca te esqueci.
A distancia (Roberto & Erasmo) - Silvio Caldas(1974)
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A distancia (Roberto & Erasmo) - Simone(1993)
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A distancia (Roberto & Erasmo) - Roberto Carlos & Zeze Di Camargo e Luciano ao vivo
"Vale a pena"
Vale a pena
Vale a pena abrir de novo as cortinas
Prá minha alma debruçar nas janelas
E outra vez olhar a luz do sol
E sentir o cheiro bom do mar
Respirar bem fundo o ar das manhãs
Vale a pena encher a casa de flor
E deixar a mesa posta prá dois
Retornar da escuridão
Isso só já valerá
O amor virá depois...
Vale a pena (Sueli Costa & Paulo Cesar Pinheiro) - Nana Caymmi(1996)
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Vale a pena (Sueli Costa & Paulo Cesar Pinheiro) - Veronica Sabino(1995)
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Vale a pena abrir de novo as cortinas
Prá minha alma debruçar nas janelas
E outra vez olhar a luz do sol
E sentir o cheiro bom do mar
Respirar bem fundo o ar das manhãs
Vale a pena encher a casa de flor
E deixar a mesa posta prá dois
Retornar da escuridão
Isso só já valerá
O amor virá depois...
Vale a pena (Sueli Costa & Paulo Cesar Pinheiro) - Nana Caymmi(1996)
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Vale a pena (Sueli Costa & Paulo Cesar Pinheiro) - Veronica Sabino(1995)
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terça-feira, 21 de abril de 2009
"Um favor"
Um favor
Eu hoje acordei pensando
Porque que é que eu vivo chorando
Podendo lhe procurar
Se a lágrima é tão maldita
Que a pessoa mais bonita
Cobre o rosto pra chorar
E refletindo um segundo
Resolvi pedir ao mundo
Que me fizesse um favor
Para que eu não mais chorasse
Que alguém me ajudasse
A encontrar meu amor
Maestros, músicos, cantores
Gente de todas as cores
Façam um favor para mim
Quem souber cantar, que cante
Quem souber tocar, que toque
Flauta, trombone ou clarim
Quem puder gritar, que grite
Quem tiver apito, apite
Façam este mundo acordar
Para que onde ela esteja
Saiba que alguém rasteja
Pedindo pra ela voltar
Um favor (Lupicinio Rodrigues) - Gal Costa ao vivo(1977)
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Um favor (Lupicinio Rodrigues) - Marisa Gata Mansa & Terra Trio ao vivo(1976)
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Um favor (Lupicinio Rodrigues) - Eduarda Fadini ao vivo
Eu hoje acordei pensando
Porque que é que eu vivo chorando
Podendo lhe procurar
Se a lágrima é tão maldita
Que a pessoa mais bonita
Cobre o rosto pra chorar
E refletindo um segundo
Resolvi pedir ao mundo
Que me fizesse um favor
Para que eu não mais chorasse
Que alguém me ajudasse
A encontrar meu amor
Maestros, músicos, cantores
Gente de todas as cores
Façam um favor para mim
Quem souber cantar, que cante
Quem souber tocar, que toque
Flauta, trombone ou clarim
Quem puder gritar, que grite
Quem tiver apito, apite
Façam este mundo acordar
Para que onde ela esteja
Saiba que alguém rasteja
Pedindo pra ela voltar
Um favor (Lupicinio Rodrigues) - Gal Costa ao vivo(1977)
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Um favor (Lupicinio Rodrigues) - Marisa Gata Mansa & Terra Trio ao vivo(1976)
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Um favor (Lupicinio Rodrigues) - Eduarda Fadini ao vivo
A CANÇÃO CONTADA
Extraído do programa "Samba e História" da Boa Vontade TV, onde o cantor Eduardo Canto, acompanhado do violonista Flavio Mendes, canta e conta a história da canção "Um favor":
"Samba a dois"
Samba a dois
Quem se atreve a me dizer
do que é feito o samba
quem se atreve a me dizer
Não, eu nao sambo mas em vão
o meu samba tem cordao
o meu bloco tem sem ter
e ainda assim
sambo bem a dois por mim
bambo so mas sambo sim
sambo por gostar de alguem
gostar de me lave a alma
me leve embora
deixa ver samba no peito de quem
Quem, me ensinou a te dizer
vem que passa o teu sofrer
foi mais um que deu as mãos entre nos dois
eu entendo o seu depois
nao me entenda que por mal
mas pro samba foi vital
falar de me laça a alma
me leva agora
ja que um bom samba nao tem lugar nem
Nem se atreva a me dizer
do que é feito o samba
nem se atreva a me dizer
Samba a dois (Marcelo Camelo) - Los Hermanos(2003)
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Samba a dois (Marcelo Camelo) - Virginia Rosa(2006)
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Samba a dois (Marcelo Camelo) - Fernanda Porto
Quem se atreve a me dizer
do que é feito o samba
quem se atreve a me dizer
Não, eu nao sambo mas em vão
o meu samba tem cordao
o meu bloco tem sem ter
e ainda assim
sambo bem a dois por mim
bambo so mas sambo sim
sambo por gostar de alguem
gostar de me lave a alma
me leve embora
deixa ver samba no peito de quem
Quem, me ensinou a te dizer
vem que passa o teu sofrer
foi mais um que deu as mãos entre nos dois
eu entendo o seu depois
nao me entenda que por mal
mas pro samba foi vital
falar de me laça a alma
me leva agora
ja que um bom samba nao tem lugar nem
Nem se atreva a me dizer
do que é feito o samba
nem se atreva a me dizer
Samba a dois (Marcelo Camelo) - Los Hermanos(2003)
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Samba a dois (Marcelo Camelo) - Virginia Rosa(2006)
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Samba a dois (Marcelo Camelo) - Fernanda Porto
sexta-feira, 17 de abril de 2009
"Recordacoes de um batuqueiro"
Recordações de um batuqueiro
Já cantei muito samba
Eu já fui batuqueiro
E na roda de samba
Fui diretor de terreiro
Arranjei uma cabrocha
Ela samba, trabalha e cozinha
Ela faz seu reco-reco
Na costela da galinha
Me chamaram pra versar
Um tal do Pedro Malaquias
Versei sexta, versei sábado
Domingo até meio-dia
Quando eu passo lá na Praça Onze
O que me faz recordar
É a velha sardinha frita
Onde eu ia me deleitar
Recordacoes de um batuqueiro (Xango da Mangueira & J. Gomes) - Roberto Ribeiro & Elza Soares(1972)
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Recordacoes de um batuqueiro (Xango da Mangueira & J. Gomes) - Xango da Mangueira(1972)
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A CANÇÃO CONTADA
Já cantei muito samba
Eu já fui batuqueiro
E na roda de samba
Fui diretor de terreiro
Arranjei uma cabrocha
Ela samba, trabalha e cozinha
Ela faz seu reco-reco
Na costela da galinha
Me chamaram pra versar
Um tal do Pedro Malaquias
Versei sexta, versei sábado
Domingo até meio-dia
Quando eu passo lá na Praça Onze
O que me faz recordar
É a velha sardinha frita
Onde eu ia me deleitar
Recordacoes de um batuqueiro (Xango da Mangueira & J. Gomes) - Roberto Ribeiro & Elza Soares(1972)
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Recordacoes de um batuqueiro (Xango da Mangueira & J. Gomes) - Xango da Mangueira(1972)
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A CANÇÃO CONTADA
Xangô da Mangueira deixou cerca de 150 composições. Consagrou-se como o "rei do partido-alto", título que acabou por batizar seu primeiro disco. Gravou vários LPs, mas apenas dois CDs. O primeiro deles foi "Recordações de um Batuqueiro", de 2005.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
"Quanto vale uma crianca"
Quanto vale uma criança ?
Façam seu jogo, senhores.
Quanto vale uma criança
Sem brinquedos pra brincar
Encostada ao pé da porta
Sem nem forças pra chorar.
Quanto vale um sorriso
Do menino adormecido
Na infinita madrugada
Em seu sonho colorido.
Façam seu jogo, senhores.
Mãos no bolso, boa ação.
Façam seu jogo, senhores.
Alivia o coração.
Façam seu lance, senhores.
Toda alma quer perdão.
Façam sue lance, senhores,
No mercado da aflição.
Quanto vale a cor do ódio
Nesses olhos de criança,
Que não sabem ver ternura
E que da paz não têm lembrança.
Quanto vale uma lágrima
Triste, vil, em descaminho
Num rostinho de menino
Que tem medo de carinho.
Quanto vale um homem morto
No melhor do seu destino,
Pelo medo assassinado,
Esse resto de menino.
Quanto vale esse meu canto
Que já nasce estrangulado
Pelo nó da indiferença,
Canto tão desesperado
Quanto vale uma crianca (Toquinho & Guarnieri) - Marlene & Toquinho(1973)
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Quanto vale uma crianca (Toquinho & Guarnieri) - Rolando Boldrin(1974)
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A CANÇÃO CONTADA
Façam seu jogo, senhores.
Quanto vale uma criança
Sem brinquedos pra brincar
Encostada ao pé da porta
Sem nem forças pra chorar.
Quanto vale um sorriso
Do menino adormecido
Na infinita madrugada
Em seu sonho colorido.
Façam seu jogo, senhores.
Mãos no bolso, boa ação.
Façam seu jogo, senhores.
Alivia o coração.
Façam seu lance, senhores.
Toda alma quer perdão.
Façam sue lance, senhores,
No mercado da aflição.
Quanto vale a cor do ódio
Nesses olhos de criança,
Que não sabem ver ternura
E que da paz não têm lembrança.
Quanto vale uma lágrima
Triste, vil, em descaminho
Num rostinho de menino
Que tem medo de carinho.
Quanto vale um homem morto
No melhor do seu destino,
Pelo medo assassinado,
Esse resto de menino.
Quanto vale esse meu canto
Que já nasce estrangulado
Pelo nó da indiferença,
Canto tão desesperado
Quanto vale uma crianca (Toquinho & Guarnieri) - Marlene & Toquinho(1973)
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Quanto vale uma crianca (Toquinho & Guarnieri) - Rolando Boldrin(1974)
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A CANÇÃO CONTADA
A terceira fase da parceria Toquinho/Guarnieri deu-se com a peça “Botequim”, onde está inserida a canção "Quanto vale uma criança?", apresentada antes no Rio de Janeiro, no Teatro Princesa Isabel. Depois foi trazida para o Teatro Anchieta, em São Paulo, contando com a participação da cantora Marlene e com a direção de Antônio Pedro. Era o retrato da ditadura que provocava no povo a omissão e a cautela. Uma parceria que surgiu espontaneamente, transformando o trabalho num jogo estimulante e alegre, muito alegre, mesmo nas melodias tristes ou na melancólica constatação dos fatos. E pensando nesta contradição descobrimos nosso otimismo. Acreditamos". Dizia mais, Guarnieri, de Toquinho: "A linha do Toquinho é estar de bem com a vida. Eu entendia e respeitava a posição dele; e ele, por outro lado, respeitava a minha integralmente. Ele vinha com tudo, ânimo e talento, somados. Porque era necessário musicalmente. Criava as músicas com o sentido musical daquilo que estava sendo dito. O que manda no Toquinho é o extraordinário músico que ele é. Um instrumentista que domina o instrumento do jeito que ele domina – essas pessoas são diferentes, são outra coisa. São pessoas que têm uma independência interior muito grande e exigem uma boa proposta artística. Nas nossas conversas, nunca tivemos nenhum tipo de atrito ideológico. Temos o mesmo nível de compreensão das coisas. Éramos autênticos e sinceros nas coisas". Numa parceria desse gênero, teatral, o tema da própria peça predomina nas músicas. Na visão de Toquinho, esse aspecto facilita o compositor. "A gente não percebe que o trabalho está sendo feito de tanto que se envolve com ele. Quando termina, até se espanta com o tamanho dele. A música que fazemos para o teatro visa determinada coisa, não precisamos ficar esperando a divina inspiração. É um trabalho por encomenda, e as coisas encomendadas são mais lógicas, pois já chegam com uma idéia inicial. Não se precisa gastar energia à toa. Além do outro lado saboroso que essa relação me proporcionou, o de conhecer Guarnieri na sua intimidade de autor. Ele trabalhava em cima da hora. Sempre gostei desse ritmo de teatro que exclui o cronômetro, com música saindo de todo lado"
"Extraído do site do Toquinho"
"Extraído do site do Toquinho"
quarta-feira, 15 de abril de 2009
"Para um samba"
Para um samba
Só de documento
Eu carrego um coração
Que anda espiando
Procurando uma canção
Seja de lua
De morena
Ou de amor
Eu amo
Falando mesmo
Francamente
Eu já estou descrente
Desse meu povo que já não entende
Que basta um pouco de carinho
Um cavaquinho rouco
Uma flautinha e um violão
Pr'um samba
Para um samba (Egberto Gismonti) - Egberto Gismonti & Durval Ferreira(1969)
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Para um samba (Egberto Gismonti) - Joao Nogueira(1972)
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Só de documento
Eu carrego um coração
Que anda espiando
Procurando uma canção
Seja de lua
De morena
Ou de amor
Eu amo
Falando mesmo
Francamente
Eu já estou descrente
Desse meu povo que já não entende
Que basta um pouco de carinho
Um cavaquinho rouco
Uma flautinha e um violão
Pr'um samba
Para um samba (Egberto Gismonti) - Egberto Gismonti & Durval Ferreira(1969)
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Para um samba (Egberto Gismonti) - Joao Nogueira(1972)
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"O cavaleiro e os moinhos"
O cavaleiro e os moinhos
Acreditar na existência dourada do sol
Mesmo que em plena boca
Nos bata o açoite contínuo da noite
Arrebentar a corrente que envolve o amanhã
Despertar as espadas
Varrer as esfinges das encruzilhadas
Todo esse tempo foi igual a dormir no navio
Sem fazer movimento
Mas tecendo o fio da água e do vento
Eu, baderneiro, me tornei cavaleiro,
Malandramente, pelos caminhos
Meu companheiro está armado até os dentes
Já não há mais moinhos como os de antigamente
Oh! Oh! Lara uê laiá
Oh! Oh! Lara uê laiá
O cavaleiro e os moinhos (Joao Bosco & Aldir Blanc) - Adriana Caparelli(2000)
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O cavaleiro e os moinhos (Joao Bosco & Aldir Blanc) - Elis Regina(1976)
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Acreditar na existência dourada do sol
Mesmo que em plena boca
Nos bata o açoite contínuo da noite
Arrebentar a corrente que envolve o amanhã
Despertar as espadas
Varrer as esfinges das encruzilhadas
Todo esse tempo foi igual a dormir no navio
Sem fazer movimento
Mas tecendo o fio da água e do vento
Eu, baderneiro, me tornei cavaleiro,
Malandramente, pelos caminhos
Meu companheiro está armado até os dentes
Já não há mais moinhos como os de antigamente
Oh! Oh! Lara uê laiá
Oh! Oh! Lara uê laiá
O cavaleiro e os moinhos (Joao Bosco & Aldir Blanc) - Adriana Caparelli(2000)
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O cavaleiro e os moinhos (Joao Bosco & Aldir Blanc) - Elis Regina(1976)
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terça-feira, 14 de abril de 2009
"Na primeira manha"
Na primeira manhã
Na primeira manhã que te perdi
Acordei mais cansado que sozinho
Como um conde falando aos passarinhos
Como uma bumba-meu-boi sem capitão
E gemi como geme o arvoredo
Como a brisa descendo das colinas
Como quem perde o prumo e desatina
Como um boi no meio da multidão
Na segunda manhã que te perdi
Era tarde demais pra ser sozinho
Cruzei ruas, estradas e caminhos
Como um carro correndo em contramão
Pelo canto da boca num sussurro
Fiz um canto demente, absurdo
O lamento noturno dos viúvos
Como um gato gemendo no porão
Solidão.
Na primeira manha (Alceu Valenca) - Alceu Valenca(1980)
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Na primeira manha (Alceu Valenca) - Cristina Amaral(1998)
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Na primeira manha (Alceu Valenca) - Maria Bethania ao vivo(1988)
Na primeira manhã que te perdi
Acordei mais cansado que sozinho
Como um conde falando aos passarinhos
Como uma bumba-meu-boi sem capitão
E gemi como geme o arvoredo
Como a brisa descendo das colinas
Como quem perde o prumo e desatina
Como um boi no meio da multidão
Na segunda manhã que te perdi
Era tarde demais pra ser sozinho
Cruzei ruas, estradas e caminhos
Como um carro correndo em contramão
Pelo canto da boca num sussurro
Fiz um canto demente, absurdo
O lamento noturno dos viúvos
Como um gato gemendo no porão
Solidão.
Na primeira manha (Alceu Valenca) - Alceu Valenca(1980)
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Na primeira manha (Alceu Valenca) - Cristina Amaral(1998)
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Na primeira manha (Alceu Valenca) - Maria Bethania ao vivo(1988)
"Maldade"
Maldade (Evaldo Gouveia & Jair Amorim) - Miltinho(1962)
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Maldade (Evaldo Gouveia & Jair Amorim) - Moacyr Silva(1961)
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Maldade (Evaldo Gouveia & Jair Amorim) - Moacyr Silva(1961)
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segunda-feira, 6 de abril de 2009
"Laser"
Laser
Gota pura
gota gota pura
vindo pela veia do veio
diamante
diamante duro
cortando cristal pelo meio
com um beijo eu acordei
outro beijo me dormiu
depois todo o tempo se seguiu
todo o tempo nos antecedeu
ficou preso e solto por um fio
e esse fio era você e eu
leva leve
pega e leva leve
raio da leveza do laser
eu te firo
e você me fere
como a luz nos fere com seu ser
Laser (Jose Miguel Wisnik & Ricardo Breim) - Adriana Maciel(1997)
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Laser (Jose Miguel Wisnik & Ricardo Breim) - Geraldo Maia(2002)
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Laser (Jose Miguel Wisnik & Ricardo Breim) - Luiz Valerio
Gota pura
gota gota pura
vindo pela veia do veio
diamante
diamante duro
cortando cristal pelo meio
com um beijo eu acordei
outro beijo me dormiu
depois todo o tempo se seguiu
todo o tempo nos antecedeu
ficou preso e solto por um fio
e esse fio era você e eu
leva leve
pega e leva leve
raio da leveza do laser
eu te firo
e você me fere
como a luz nos fere com seu ser
Laser (Jose Miguel Wisnik & Ricardo Breim) - Adriana Maciel(1997)
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Laser (Jose Miguel Wisnik & Ricardo Breim) - Geraldo Maia(2002)
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Laser (Jose Miguel Wisnik & Ricardo Breim) - Luiz Valerio
"Joujoux e balangandas"
Joujoux e balangandãs
Joujoux, joujoux?
Que é meu balagandã?
Aqui estou eu
Aí estás tu
Minha joujoux
Meu balagandã
Nós dois
Depois
O sol do amor que manhãs
De braços dados
Dois namorados
Já sei Joujoux Balagandãs
Seja em Paris
Ou nos Brasis
Mesmo distantes
Somos constantes
Tudo nos une
Que coisa rara
No amor nada nos separa
Joujoux e balangandas (Lamartine Babo) - Freneticas(1980)
clique aqui!
Joujoux e Balangandas (Lamartine Babo) - Mario Reis & Mariah(1939)
clique aqui!
Joujoux e balangandas (Lamartine Babo) - Joao Gilberto & Rita Lee ao vivo
A CANÇÃO CONTADA
Marchinha de 1939 que deu título também à revista musical em dois atos do escritor Henrique Pongetti.
Enquadrando-se perfeitamente ao espírito do espetáculo, “Joujoux e Balangandãs” apresenta um diálogo singelo, mas original, entre um casal apaixonado, destacando praticamente duas palavras "joujoux (brinquedo em francês) e balangandãs (badulaque, adorno).
Ao lado de Voltei a cantar (também de Lamartine Babo), Joujoux e Balangandãs foi responsável pela volta de Mário Reis ao cenário musical.
A marchinha fez parte da trilha sonora de duas telenovelas: Xeque Mate, realizada na TV Tupi em 1976 e Os Imigrantes, realizada na TV Bandeirantes em 1981.
Joujoux, joujoux?
Que é meu balagandã?
Aqui estou eu
Aí estás tu
Minha joujoux
Meu balagandã
Nós dois
Depois
O sol do amor que manhãs
De braços dados
Dois namorados
Já sei Joujoux Balagandãs
Seja em Paris
Ou nos Brasis
Mesmo distantes
Somos constantes
Tudo nos une
Que coisa rara
No amor nada nos separa
Joujoux e balangandas (Lamartine Babo) - Freneticas(1980)
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Joujoux e Balangandas (Lamartine Babo) - Mario Reis & Mariah(1939)
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Joujoux e balangandas (Lamartine Babo) - Joao Gilberto & Rita Lee ao vivo
A CANÇÃO CONTADA
Gravada originalmente em 1939 na Colúmbia por Mário Reis e Mariah, acompanhado por Kolman e sua Orquestra do Cassino da Urca e lançada em discos 78 rpm. No coro atuaram Dalva de Oliveira, Herivelto Martins, Nilo Chagas e Tertuliano Chagas.
Outras gravações conhecidas são as de Gaó (piano, em ritmo de foxtrote, 1939), João Gilberto & Rita Lee, Altamiro Carrilho, As Frenéticas (1980), Miucha (1980), Trovadores Urbanos (1997), entre outras.
Marchinha de 1939 que deu título também à revista musical em dois atos do escritor Henrique Pongetti.
O espetáculo beneficente, “Joujoux e Balangandãs” estreou em 28 de julho daquele ano por iniciativa da Sra. Darcy Vargas, primeira dama do país na época. Lamartine participou intensamente da peça, não apenas como compositor, mas também como diretor de coros.
Enquadrando-se perfeitamente ao espírito do espetáculo, “Joujoux e Balangandãs” apresenta um diálogo singelo, mas original, entre um casal apaixonado, destacando praticamente duas palavras "joujoux (brinquedo em francês) e balangandãs (badulaque, adorno).
Ao lado de Voltei a cantar (também de Lamartine Babo), Joujoux e Balangandãs foi responsável pela volta de Mário Reis ao cenário musical.
A marchinha fez parte da trilha sonora de duas telenovelas: Xeque Mate, realizada na TV Tupi em 1976 e Os Imigrantes, realizada na TV Bandeirantes em 1981.
domingo, 5 de abril de 2009
"Homenagem a velha guarda"
Homenagem a velha guarda
c/ letra de Paulo Cesar Pinheiro
Um chorinho me traz
Muitas recordações
Quando o som dos regionais
Invadia os salões
E era sempre um clima de festa
Se fazia serestas
Parando nos portões
Quando havia os balcões
Sob a luz da Lua
E a chama dos lampiões à gas
Clareando os serões
Sempre com gentis casais
Como os anfitriões
E era uma gente tão honesta
Em casinhas modestas
Com seus caramanchões
Reunindo os chorões
Era uma flauta de prata
A chorar serenatas, modinhas, canções
Pandeiro, um cavaquinho e dois violões
Um bandolim bonito e um violão sete cordas
Fazendo desenhos nos bordões
Um clarinete suave
E um trombone no grave a arrastar os corações
Piano era o do tempo do Odeon
De vez em quando um sax-tenor
E a abertura do fole imortal do acordeom
Mas já são pra nós
Meras evocações
Tudo já ficou pra trás
Passou nos carrilhões
Quase ninguém se manifesta
Pouca coisa hoje resta
Lembrando os tempos bons
Dessas reuniões
Homenagem a velha guarda (Sivuca) - Isaias de Almeida(1981)
clique aqui!
Homenagem a velha guarda (Sivuca) - Pernambuco do Pandeiro(1958)
clique aqui!
A CANÇÃO CONTADA
Em 1977, A começar por uma inspiradíssima nova composição, “Homenagem a Velha Guarda”, que pouco depois seria gravada por Clara Nunes , após receber letra de Paulo César Pinheiro, no disco “As Forças da Natureza”.
“O meu primeiro sucesso como compositor e intérprete foi ... com a música Homenagem a Velha Guarda, um choro dedicado a Pixinguinha e ao grupo”. – Sivuca
c/ letra de Paulo Cesar Pinheiro
Um chorinho me traz
Muitas recordações
Quando o som dos regionais
Invadia os salões
E era sempre um clima de festa
Se fazia serestas
Parando nos portões
Quando havia os balcões
Sob a luz da Lua
E a chama dos lampiões à gas
Clareando os serões
Sempre com gentis casais
Como os anfitriões
E era uma gente tão honesta
Em casinhas modestas
Com seus caramanchões
Reunindo os chorões
Era uma flauta de prata
A chorar serenatas, modinhas, canções
Pandeiro, um cavaquinho e dois violões
Um bandolim bonito e um violão sete cordas
Fazendo desenhos nos bordões
Um clarinete suave
E um trombone no grave a arrastar os corações
Piano era o do tempo do Odeon
De vez em quando um sax-tenor
E a abertura do fole imortal do acordeom
Mas já são pra nós
Meras evocações
Tudo já ficou pra trás
Passou nos carrilhões
Quase ninguém se manifesta
Pouca coisa hoje resta
Lembrando os tempos bons
Dessas reuniões
Homenagem a velha guarda (Sivuca) - Isaias de Almeida(1981)
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Homenagem a velha guarda (Sivuca) - Pernambuco do Pandeiro(1958)
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A CANÇÃO CONTADA
Em 1977, A começar por uma inspiradíssima nova composição, “Homenagem a Velha Guarda”, que pouco depois seria gravada por Clara Nunes , após receber letra de Paulo César Pinheiro, no disco “As Forças da Natureza”.
“O meu primeiro sucesso como compositor e intérprete foi ... com a música Homenagem a Velha Guarda, um choro dedicado a Pixinguinha e ao grupo”. – Sivuca
"Gimba"
Gimba (Jorge Kaszas & Guarnieri) - Ivan de Paula(1959)
clique aqui!
Gimba (Jorge Kaszas & Guarnieri) - Marlene(1959)
clique aqui!
A CANÇÃO CONTADA
Gimba, Presidente dos Valentes, é a primeira encenação de Gianfrancesco Guarnieri fora do Teatro de Arena. Surpreendente êxito não apenas no Brasil como no exterior, apresentado no Festival do Théâtre des Nations, em Paris, 1960.
Após o notável sucesso de "Eles não usam black-tie" no Teatro Arena, Gianfrancesco Guarnieri escreve seu segundo texto: Gimba, em 1959. Pela quantidade de figuras e dificuldades de montagem - a ação se passa numa populosa favela carioca, cheia de cenas de canto e dança - não é destinada ao pequeno teatro, mas sim a um grande palco.
Gimba, Presidente dos Valentes, trata de personagens favelados, mas sem o matiz político. Descreve a dura realidade dos morros cariocas, dominados pelo jogo de bicho e constantes batidas policiais, um grande painel que introduz algo de exótico em seu naturalismo, através das cenas de samba e gafieira, ao mesmo tempo que busca movimento e ação através de grandes cenas coletivas, como a invasão policial ou as reuniões dos moradores.
A música de Jorge Kazsas introduz o colorido necessário ao empreendimento.
"Extraído da Enciclopédia Itaú Cultural"
clique aqui!
Gimba (Jorge Kaszas & Guarnieri) - Marlene(1959)
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A CANÇÃO CONTADA
Gimba, Presidente dos Valentes, é a primeira encenação de Gianfrancesco Guarnieri fora do Teatro de Arena. Surpreendente êxito não apenas no Brasil como no exterior, apresentado no Festival do Théâtre des Nations, em Paris, 1960.
Após o notável sucesso de "Eles não usam black-tie" no Teatro Arena, Gianfrancesco Guarnieri escreve seu segundo texto: Gimba, em 1959. Pela quantidade de figuras e dificuldades de montagem - a ação se passa numa populosa favela carioca, cheia de cenas de canto e dança - não é destinada ao pequeno teatro, mas sim a um grande palco.
Gimba, Presidente dos Valentes, trata de personagens favelados, mas sem o matiz político. Descreve a dura realidade dos morros cariocas, dominados pelo jogo de bicho e constantes batidas policiais, um grande painel que introduz algo de exótico em seu naturalismo, através das cenas de samba e gafieira, ao mesmo tempo que busca movimento e ação através de grandes cenas coletivas, como a invasão policial ou as reuniões dos moradores.
A música de Jorge Kazsas introduz o colorido necessário ao empreendimento.
"Extraído da Enciclopédia Itaú Cultural"
sexta-feira, 3 de abril de 2009
"Fantasia"
Fantasia
E se, de repente
A gente não sentisse
A dor que a gente finge
E sente
Se, de repente
A gente distraísse
O ferro do suplício
Ao som de uma canção
Então, eu te convidaria
Pra uma fantasia
Do meu violão
Canta, canta uma esperança
Canta, canta uma alegria
Canta mais
Revirando a noite
Revelando o dia
Noite e dia, noite e dia
Canta a canção do homem
Canta a canção da vida
Canta mais
Trabalhando a terra
Entornando o vinho
Canta, canta, canta, canta
Canta a canção do gozo
Canta a canção da graça
Canta mais
Preparando a tinta
Enfeitando a praça
Canta, canta, canta, canta
Canta a canção de glória
Canta a santa melodia
Canta mais
Revirando a noite
Revelando o dia
Noite e dia, noite e dia
Fantasia (Chico Buarque) - Cris Delanno(2001)
clique aqui!
Fantasia (Chico Buarque) - Olivia Byington(1983)
clique aqui!
E se, de repente
A gente não sentisse
A dor que a gente finge
E sente
Se, de repente
A gente distraísse
O ferro do suplício
Ao som de uma canção
Então, eu te convidaria
Pra uma fantasia
Do meu violão
Canta, canta uma esperança
Canta, canta uma alegria
Canta mais
Revirando a noite
Revelando o dia
Noite e dia, noite e dia
Canta a canção do homem
Canta a canção da vida
Canta mais
Trabalhando a terra
Entornando o vinho
Canta, canta, canta, canta
Canta a canção do gozo
Canta a canção da graça
Canta mais
Preparando a tinta
Enfeitando a praça
Canta, canta, canta, canta
Canta a canção de glória
Canta a santa melodia
Canta mais
Revirando a noite
Revelando o dia
Noite e dia, noite e dia
Fantasia (Chico Buarque) - Cris Delanno(2001)
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Fantasia (Chico Buarque) - Olivia Byington(1983)
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"E isso ai"
É isso aí
Preparei uma roda de samba só pra ele
Mas se ele não sambar isso é problema dele
Entreguei um palpite seguro só pra ele
Mas se ele não jogar isso é problema dele
Isso é problema dele
Isso é problema dele
Isso é problema dele
Esse problema é só dele
Tô cansada de andar por ai curtindo o que não é
Preocupada em pintar uma jogada que da pé
Só que tem que eu to numa tão certa que ninguém me diz
Quem eu sou o que devo fazer o que eu não fiz
Separei um pedaço de bolo só pra ele
Mas se ele não provar isso é problema dele
Inventei na semana um domingo só pra ele
Se ele for trabalhar isso é problema dele
Comprei roupa sandália e sapato só pra ele
Mas se ele não usar isso é problema dele
Aluguei uma roda gigante só pra ele
Mas se ele não rodar isso é problema dele
E isso ai (Sidney Miller) - Doris Monteiro(1971)
clique aqui!
E isso ai (Sidney Miller) - Silvana Cruz(2001)
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Preparei uma roda de samba só pra ele
Mas se ele não sambar isso é problema dele
Entreguei um palpite seguro só pra ele
Mas se ele não jogar isso é problema dele
Isso é problema dele
Isso é problema dele
Isso é problema dele
Esse problema é só dele
Tô cansada de andar por ai curtindo o que não é
Preocupada em pintar uma jogada que da pé
Só que tem que eu to numa tão certa que ninguém me diz
Quem eu sou o que devo fazer o que eu não fiz
Separei um pedaço de bolo só pra ele
Mas se ele não provar isso é problema dele
Inventei na semana um domingo só pra ele
Se ele for trabalhar isso é problema dele
Comprei roupa sandália e sapato só pra ele
Mas se ele não usar isso é problema dele
Aluguei uma roda gigante só pra ele
Mas se ele não rodar isso é problema dele
E isso ai (Sidney Miller) - Doris Monteiro(1971)
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E isso ai (Sidney Miller) - Silvana Cruz(2001)
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"De flor em flor"
De flor em flor
O amor pra judiar de mim
Deu à flor um cheiro de jasmim
De um punhado de areia branca
com lendas e conchas
Fez prisão pro mar
E a brilhar assim
Tudo aqui parece dele vir
Um ator, um retrato, o mato
A fim do ato
Um prato feito pra cuspir
E pra render alguém
Tem no olhar
Uma faca que fez
Com a liga do aço inox
A intriga do box
Que é toda a paixão
Foi coroado rei
No amor simples vontade é lei
Uma coisa que amarga
E será que trava
Tão doce que enjoa
Só sei que o amor enfim
De flor em flor
Fez você pra mim
De flor em flor (Djavan) - Ana Caram(1990)
clique aqui!
De flor em flor (Djavan) - Rosa Passos(1993)
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O amor pra judiar de mim
Deu à flor um cheiro de jasmim
De um punhado de areia branca
com lendas e conchas
Fez prisão pro mar
E a brilhar assim
Tudo aqui parece dele vir
Um ator, um retrato, o mato
A fim do ato
Um prato feito pra cuspir
E pra render alguém
Tem no olhar
Uma faca que fez
Com a liga do aço inox
A intriga do box
Que é toda a paixão
Foi coroado rei
No amor simples vontade é lei
Uma coisa que amarga
E será que trava
Tão doce que enjoa
Só sei que o amor enfim
De flor em flor
Fez você pra mim
De flor em flor (Djavan) - Ana Caram(1990)
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De flor em flor (Djavan) - Rosa Passos(1993)
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quinta-feira, 2 de abril de 2009
"Cabocla Tereza"
Cabocla Tereza
Lá no alto da montanha
Numa casa bem estranha
Toda feita de sapé
Parei uma noite o cavalo
Por causa de dois estalos
Que ouvi lá dentro bater
Apei com muito jeito
Ouvi um gemido perfeito
Uma voz cheia de dor:
"Você, Tereza, descansa
jurei de fazer vingança
por morte de nosso amor."
Pela fresta da janela
Por uma luizinha amarela
De um lampião quase apagando
Vi uma cabocla no chão
E um cabra tinha na mão
Uma arma alumiando
Virei meu cavalo a galope
Risquei de espora e chicote
Sangrei a anca do tal
Desci a montanha abaixo
E galopando meu macho
O seu doutor fui chamar
Voltemos lá pra montanha
Naquela casinha estranha
Eu e mais seu doutor
Topei um cabra assustado
Que chamando nós prum lado
A sua história contou
Há tempo eu fiz um ranchinho
Pra minha cabocla morar
Pois era ali nosso ninho
Bem longe deste lugar
No alto lá da montanha
Perto da luz do luar
Vivi um ano feliz
Sem nunca isso esperar
E muito tempo passou
Pensando em ser tão feliz
Mas a Tereza, doutor
Felicidade não quis
Pus meu sonho neste olhar
Paguei caro o meu amor
Por causa de outro caboclo
Meu rancho ela abandonou
Senti meu sangue ferver
Jurei a Tereza matar
O meu alazão arriei
E ela eu fui procurar
Agora já me vinguei
É esse o fim deste amor
Essa cabocla eu matei
É a minha história, doutor
Cabocla Tereza (Joao Pacifico & Raul Torres) - Rolando Boldrin & Jair Rodrigues(1996)
clique aqui!
Cabocla Tereza (Joao Pacifico & Raul Torres) - Suzana Salles & Lenine Santos & Ivan Vilela(2004)
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Cabocla Tereza (Joao Pacifico & Raul Torres) - Maick e Lyan ao vivo
Lá no alto da montanha
Numa casa bem estranha
Toda feita de sapé
Parei uma noite o cavalo
Por causa de dois estalos
Que ouvi lá dentro bater
Apei com muito jeito
Ouvi um gemido perfeito
Uma voz cheia de dor:
"Você, Tereza, descansa
jurei de fazer vingança
por morte de nosso amor."
Pela fresta da janela
Por uma luizinha amarela
De um lampião quase apagando
Vi uma cabocla no chão
E um cabra tinha na mão
Uma arma alumiando
Virei meu cavalo a galope
Risquei de espora e chicote
Sangrei a anca do tal
Desci a montanha abaixo
E galopando meu macho
O seu doutor fui chamar
Voltemos lá pra montanha
Naquela casinha estranha
Eu e mais seu doutor
Topei um cabra assustado
Que chamando nós prum lado
A sua história contou
Há tempo eu fiz um ranchinho
Pra minha cabocla morar
Pois era ali nosso ninho
Bem longe deste lugar
No alto lá da montanha
Perto da luz do luar
Vivi um ano feliz
Sem nunca isso esperar
E muito tempo passou
Pensando em ser tão feliz
Mas a Tereza, doutor
Felicidade não quis
Pus meu sonho neste olhar
Paguei caro o meu amor
Por causa de outro caboclo
Meu rancho ela abandonou
Senti meu sangue ferver
Jurei a Tereza matar
O meu alazão arriei
E ela eu fui procurar
Agora já me vinguei
É esse o fim deste amor
Essa cabocla eu matei
É a minha história, doutor
Cabocla Tereza (Joao Pacifico & Raul Torres) - Rolando Boldrin & Jair Rodrigues(1996)
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Cabocla Tereza (Joao Pacifico & Raul Torres) - Suzana Salles & Lenine Santos & Ivan Vilela(2004)
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Cabocla Tereza (Joao Pacifico & Raul Torres) - Maick e Lyan ao vivo
"Balada triste"
Balada triste
Balada triste
Que me faz
Lembrar alguém
Alguém que existe
E que outrora
Foi meu bem
Balada triste
Melodia do meu drama
Esse alguém já não me ama
Esqueceu você também
Não há mais nada
Foi um sonho
Que findou
Triste balada
Só você me acompanhou
Fica comigo !
Velha amiga, companheira
Quero cantar-te a vida inteira
Prá lembrar o que passou...
Balada triste (Dalton Vogeler & Esdras Silva) - Agostinho dos Santos(1958)
clique aqui!
Balada triste (Dalton Vogeler & Esdras Silva) - Angela Maria(1959)
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Balada triste (Dalton Vogeler & Esdras Silva) - Pedro Aznar ao vivo
Balada triste
Que me faz
Lembrar alguém
Alguém que existe
E que outrora
Foi meu bem
Balada triste
Melodia do meu drama
Esse alguém já não me ama
Esqueceu você também
Não há mais nada
Foi um sonho
Que findou
Triste balada
Só você me acompanhou
Fica comigo !
Velha amiga, companheira
Quero cantar-te a vida inteira
Prá lembrar o que passou...
Balada triste (Dalton Vogeler & Esdras Silva) - Agostinho dos Santos(1958)
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Balada triste (Dalton Vogeler & Esdras Silva) - Angela Maria(1959)
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Balada triste (Dalton Vogeler & Esdras Silva) - Pedro Aznar ao vivo
"A dama de vermelho"
A dama de vermelho
Sob a mesma solidão
Que ontem, meu coração
Viveu, sofreu, quase morreu
No inferno da recordação
No inferno de uma saudade
Da noite da felicidade
Noite que o enganou
Depois, passou
Sinto-o hoje a perguntar
Porque insisto em procurar
A dama que me fez vibrar
Pelo salão
Esta dama que eu amei
Num vestido de tão viva cor
Que no fim vestiu
A minha vida de dor
Dança no ar
A ilusão que eu sentia
No teu beijo, mulher fantasia
Vai, sai, some de mim,
Não me torture assim, ilusão
Faz a lua dormir
Manda o sol despertar
Deixa meu coração descansar !
A dama de vermelho (Alcir Pires Vermelho & Pedro Caetano) - Alaide Costa & Oscar Castro Neves(1973)
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A dama de vermelho (Alcir Pires Vermelho & Pedro Caetano) - Gilberto Alves(1942)
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Sob a mesma solidão
Que ontem, meu coração
Viveu, sofreu, quase morreu
No inferno da recordação
No inferno de uma saudade
Da noite da felicidade
Noite que o enganou
Depois, passou
Sinto-o hoje a perguntar
Porque insisto em procurar
A dama que me fez vibrar
Pelo salão
Esta dama que eu amei
Num vestido de tão viva cor
Que no fim vestiu
A minha vida de dor
Dança no ar
A ilusão que eu sentia
No teu beijo, mulher fantasia
Vai, sai, some de mim,
Não me torture assim, ilusão
Faz a lua dormir
Manda o sol despertar
Deixa meu coração descansar !
A dama de vermelho (Alcir Pires Vermelho & Pedro Caetano) - Alaide Costa & Oscar Castro Neves(1973)
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A dama de vermelho (Alcir Pires Vermelho & Pedro Caetano) - Gilberto Alves(1942)
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