Caco velho
Reside no subúrbio do Encantado
Num barracão abandonado
João de Tal
Cabra falado
E dizem que viveu fora da lei
Foi um rei
Que zombava da morte
Tinha um santo forte
No meio da gente bamba
O seu prazer era tirar um samba
Pulava, dava rasteira
Topava briga de qualquer maneira
Mas hoje é um caco velho
Que não vale nada
Tem a cabeça branca
A pele encarquilhada
Faz até pena ver o seu estado
A vida é essa
É um segundo que se esvai depressa
Todos nós temos o nosso momento
E depois dele o esquecimento
Num barracão abandonado
João de Tal
Cabra falado
E dizem que viveu fora da lei
Foi um rei
Que zombava da morte
Tinha um santo forte
No meio da gente bamba
O seu prazer era tirar um samba
Pulava, dava rasteira
Topava briga de qualquer maneira
Mas hoje é um caco velho
Que não vale nada
Tem a cabeça branca
A pele encarquilhada
Faz até pena ver o seu estado
A vida é essa
É um segundo que se esvai depressa
Todos nós temos o nosso momento
E depois dele o esquecimento
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A CANÇÃO CONTADA
A canção "Caco velho" foi responsável pelo nome artístico dado ao cantor/compositor Matheus Nunes, conhecido como Caco Velho (1919-1971).
Nasceu na cidade de Porto Alegre - RS. Na infância, como as demais crianças, fazia pipas, jogava bola, brincava com bola de gude, pião e etc.
Observando as necessidades que passava a avó, toma uma decisão, com o intuito de ajudá-la, passando a vender balas nos cinemas em períodos de matinê e engraxava sapatos pela manhã, na região do comércio. O ganho não era grande, e o guri, passa a vender cigarros, fósforos e balas, em um tabuleiro, montado por ele no quintal de casa. Para aumentar seus ganhos e responsabilidade, passa a ir com a nova bandeja em períodos noturnos, comerciar os produtos no “BAR FLORIDA”.
Quando permanecia neste bar noturno, servindo clientes, entoava o samba de Ary Barroso, de nome “Caco velho", com batidas em caixinhas de fósforo e nas abas de seu tabuleiro. Estava com apenas nove anos de idade.
Mais tarde (1952), já com esse nome artístico, veio a gravar a canção, acompanhado ao piano pelo músico/compositor Hervê Cordovil. clique aqui!
"Extraído de Joao Augusto M. de Andrade"
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