Ressurreição dos velhos carnavais
Os dados estão relembrando
Os nossos velhos carnavais
Arlequins sensuais amam Colombinas
De pompons grenàs
Passam na visão dos meus sonhos
Os pierrôs tão tristonhos
A tocar bandolins entre ais
Implorando em vão
A ressurreição
Desses carnavais
Vem, vem, vem Colombina sonhar
Vem, vem
Que Pierrô vive a chorar
Com ansiedade
Triste Pierrô
Se transformou em saudade
Vem, vem, vem Arlequim
Que a tua sina
Era adorar a Colombina
Dos carnavais que não voltam mais
Vem, vem, vem Colombina...
Os nossos velhos carnavais
Arlequins sensuais amam Colombinas
De pompons grenàs
Passam na visão dos meus sonhos
Os pierrôs tão tristonhos
A tocar bandolins entre ais
Implorando em vão
A ressurreição
Desses carnavais
Vem, vem, vem Colombina sonhar
Vem, vem
Que Pierrô vive a chorar
Com ansiedade
Triste Pierrô
Se transformou em saudade
Vem, vem, vem Arlequim
Que a tua sina
Era adorar a Colombina
Dos carnavais que não voltam mais
Vem, vem, vem Colombina...
clique aqui!
A CANÇÃO CONTADA
O ostracismo a que esteve submetido Lamartine Babo foi inversamente proporcional à profissionalização do Carnaval. Lamartine não podia competir com a crescente indústria da folia, que era capaz de eleger sucessos em detrimento da saudável competição dos tempos da Era do Rádio. Agora, por mais perfeitas que fossem as canções, elas não estavam livres do trabalho de caitituagem, que sempre impediu a divulgação de autores não comprometidos com a indústria carnavalesca ou acostumados com os fins e os meios dos meios de comunicação. Definitivamente afastado das festas de Momo, Lamartine virou membro da União Brasileira dos Compositores (UBC). Voltou em 1959, com uma criação especialmente composta para um rancho carnavalesco. Nostálgico, viria às cargas dois anos depois, com “Ressurreição dos Velhos Carnavais”, que se caracteriza pelo tocante saudosismo de seu poeta: “vem arlequim, que a tua sina/ Era adorar a Colombina/Dos carnavais que não voltam mais”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário